segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

SHALE GÁS: O “X” DA QUESTÃO


SHALE GÁS: O “X” DA QUESTÃO A exploração do gás de xisto nos EUA registrou produção recorde em 2012 e o sucesso acabará refletindo no preço comodities. A exploração gera um ambiente propício ao investimento e foi o que inspirou o presidente do FED a emitir sinais cautelosos da retirada dos estímulos à economia americana. O sucesso na exploração combinado com a eliminação dos estímulos pelo FED traz como consequência a valorização do dólar e aumento dos juros – como já está ocorrendo. Alta no dólar O RETORNO DO INVESTIMENTO NOS EUA Sempre soube que mais dia menos dia os dólares acabariam por voltar ao seu local de origem e porto seguro. Só não sabia quando. Desta vez – não mais como consumo de mercadorias baratas – mas como investimento. Se a oferta de dólares realmente for mais restrita a Petrobras terá sérias dificuldades para importar gasolina, diesel e etanol – pelo menos momentaneamente – por preço ainda maior do que já está fazendo. O subsídio à gasolina importada – que já é um transtorno para a Petrobras – se tornará ainda maior com preços mais elevados da gasolina e etanol devido ao fim do estímulo que a economia dos EUA vai passar – gradualmente – nesse ano de 2014 e seguintes. “fuga de dólares” aumenta despesa da Petrobras, mas estimula a produção nacional de etanol e de gás. Mais um pesadelo para a Petrobras. Nessa altura dos acontecimentos uma alta no preço dos combustíveis seria “um tiro no pé” tendo em vista o clamor das ruas. Se, o “tsunami de dólares” barateava o combustível importado, imagina o efeito perverso da valorização que encarece o gás, gasolina e etanol importados que a Petrobras vá ter de bancar daqui pra frente. Do lado da energia, a reação à queda de popularidade foi novo incentivo ao consumo de eletricidade dos novos eletrodomésticos produzidos por usinas térmicas consumidora de combustíveis fósseis: um verdadeiro atentado ao IIº princípio da termodinâmica.

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