segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

DIREITA, ESQUERDA: VOLVER


Nunca experimentamos o sistema socialista, mas um forte nacionalismo de direita e esquerda – desde Getúlio e militares – com 2 períodos de ditadura intercalados por um breve período democrático. Mesmo nesse período o crescimento chegou aos níveis chineses de hoje. Foi quando JK abriu a economia para o capitalismo das multinacionais, com evidente benefício. Mas ainda perdura no meio acadêmico um forte pensamento de esquerda nacionalista que impede a percepção dos benefícios da cooperação espontânea. Os 3 últimos governos são semelhantes na sua essência macroeconômica – por mais que disputem – vindos da mesma origem de luta contra a ditadura. Entretanto, para se perpetuar tem de fazer aliança com os setores retrógrados que constituem a imensa base do congresso. Hoje, o Brasil mais parece uma monarquia (mal) representativa incapaz de fazer grandes reformas que deem mais poder aos estados. Todos os presidentes foram da esquerda – hoje não são mais – menos Lula que é um produto do capitalismo: foi preso, por motivos não ideológicos, mas nunca foi exilado. A globalização não é uma estratégia imposta pelos países industrializados para continuar colonizando países em desenvolvimento. Pelo contrário, ocorrem espontaneamente a revelia dos governos dos países industrializados e a despeito das ideologias, crenças e religiões. Nem é novidade: aconteceu na década de 60 com a transferência de fabricas inteiras, com processo e tudo, inclusive layout, para países em desenvolvimento. O trabalhador americano é mais eficiente que qualquer outro e não compensa utiliza-lo na função de outro mais barato. Exportar tecnologia traz mais benefício do que a exportação do próprio bem industrial. Questões de proteção ao trabalhador correm por conta do país hospedeiro.

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