segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

PRÉ-SAL: UM CONTO DE FADAS


BRINCANDO DE NOVO NOS CAMPOS DO PRÉ-SAL Ainda Segundo Meireles: – A alta do dólar foi o sinal do FED de que reduzirá as medidas de estímulo monetário contra a crise (“Tsunami de dólares”), agora finalmente completo. O sucesso na exploração do gás de xisto nos EUA combinado com a eliminação dos estímulos traz como consequência a valorização do dólar – como continua ocorrendo. “Elas elevaram demais a oferta de dólares e sua reversão fortalece a moeda americana e redireciona capitais aos EUA”. O sucesso eleitoral está novamente garantido, mas o risco do fiasco dos próximos leilões do Pré-sal permanece. O governo tem pressa, tanto que antecipou colocando o poço mais promissor para evitar o desgaste com a queda das ações da Petrobras. O governo está de olho mesmo é no “presente” (gift) para cobrir superávits: bônus de assinatura (15 bilhões de dólares) mais do que na repartição do óleo “futuro” (máximo 75%,). Foi teste – com exigências abrandadas para avaliar o desempenho dos próximos leilões: pouco direito de voto (35%), ainda sujeito a veto da estatal PPSA no que tange a custo. São exigências demasiadas que só podem contar com grandes empresas chinesas, interessadas apenas em garantia de fornecimento futuro. Mesmo com a queda de produção na bacia de Campos e apesar do insucesso das empresas “X”, as apostas não têm compromisso no presente: O que importa é o sucesso do 1º e único poço promissor. Depois virão outros e muita coisa pode ser mudada no próximo governo. Por exemplo: concessão com a finalidade de angariar recursos para novos contratos de partilha.

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