quinta-feira, 29 de agosto de 2013

NOVO APAGÃO NO NORDESTE


APAGÕES COM TÉRMICAS NA BASE Apagões acontecem mesmo com térmicas acionadas enquanto hidroelétricas são desligadas para encher reservatórios. Daqui pra frente vai ser assim. Termelétricas já fornecem mais de 1/3 da energia (Kwhora) Apagões se sucedem pela perda de qualidade técnica segundo alerta Pingueli Rosa. Equipamentos e linhas são antigos e requerem remuneração adequada. Mudanças na legislação acabam afugentando os investidores ou a redução dos melhores quadros técnicos das empresas. Não será apenas por ineficiência, falta de manutenção e fiscalização. O problema é estrutural: Não falta energia. Falta linha de transmissão e custa pouco para o sistema ser mais conectado e ter mais caminhos alternativos. que requerem modernização e manutenção, algumas inéditas em tensão superior às existentes que sequer foram ainda experimentadas, a exceção de algumas linhas na China em 1 milhão de volts, corrente contínua e capacitor série. EUA e Europa vêm incentivando ao máximo a geração distribuída, próxima à carga. Isso evita o crescimento desmesurado da malha de transmissão e, por conseguinte, de seu custo e risco respectivo. No Sudeste acontecerá naturalmente como forma de fugir ao controle burocrático imposto pelas distribuidoras. Não é a toa que os donos de estabelecimentos sejam “incentivados” a instalar geradores de reserva, o que é uma evidência da necessidade de térmicas complementares nos períodos de pico de demanda, ou seja: o privado se antecipando ao público. Em um momento em que o governo busca reduzir tarifas de eletricidade 4 apagões ocorrem em menos que 2 meses. Térmicas são acionadas mais por precaução com o clima porque os reservatórios não dão conta da regulação. Mas, não falta energia. Pelo contrário há excesso de eletricidade segundo o ONS. Falta linha de transmissão para o sistema ser mais conectado e ter mais caminhos alternativos.

domingo, 25 de agosto de 2013

BRINCANDO BRINCANDO


BRINCANDO DE NOVO NOS CAMPOS DO PRÉ-SAL Ainda Segundo Meireles (folha de domingo, 25): – A alta do dólar foi o sinal do FED de que reduzirá as medidas de estímulo monetário contra a crise (“Tsunami de dólares”), agora reiterado. O sucesso na exploração do gás de xisto nos EUA combinado com a eliminação dos estímulos traz como consequência a valorização do dólar – como continua ocorrendo. “Elas elevaram demais a oferta de dólares e sua reversão fortalece a moeda americana e redireciona capitais aos EUA”. O sucesso eleitoral está novamente garantido, mas o risco do fiasco do 1º leilão do Pré-sal permanece. O governo tem pressa, tanto que antecipou colocando o poço mais promissor para evitar o desgaste com a queda das ações da Petrobras. O governo está de olho mesmo é no “presente” (gift) para cobrir superávits: bônus de assinatura (15 bilhões de dólares) mais do que na repartição do óleo “futuro” (máximo 75%,). Até outubro o governo vai fazer de tudo para ter um bom desempenho no teste do 1º e único poço de Libra, nem que tenha que abrandar as exigências: pouco direito de voto (35%), ainda sujeito a veto da estatal PPSA no que tange a custo. São exigências demasiadas que só podem contar com grandes empresas chinesas, interessadas apenas em garantia de fornecimento futuro. Mesmo com a queda de produção na bacia de Campos e apesar do insucesso das empresas “X”, as apostas não têm compromisso no presente: O que importa é o sucesso do 1º e único poço promissor. Depois virão outros e muita coisa pode ser mudada no próximo governo. Se a oferta de dólares realmente for mais restrita a Petrobras terá sérias dificuldades para importar gasolina e etanol – pelo menos momentaneamente – por preço ainda mais caro do que já está fazendo. O subsídio à gasolina importada – que já é um transtorno para a Petrobras – se tornará ainda maior com preços mais elevados da gasolina e etanol devido ao fim do estímulo que a economia dos EUA vai passar – gradualmente – nesse ano de 2013 e seguintes. Já perdemos muito dinheiro com essa brincadeira. Bom mesmo é que não se perca a esperança, porque os americanos – como sempre – chegarão primeiro.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

GASOLINA VAI SUBIR DE PREÇO


O COMEÇO DO FIM OU O FIM... Manifestações impedem alta nos combustíveis. Fuga de investimento inviabiliza 1ª rodada do PRESAL. A anunciada eliminação dos estímulos do FED combinado com o sucesso na exploração do gás de xisto nos EUA traz como consequência a valorização do dólar – como já está ocorrendo – e às dificuldades da Petrobras na importação de gasolina, diesel e etanol. Se, o “1º tsunami de dólares” barateava o combustível importado, ainda era possível a equiparação do preço nas distribuidoras. Agora é impossível: imagina o efeito perverso de uma valorização do dólar que encarece o gás, gasolina e etanol importado que a Petrobras vá ter de bancar daqui pra frente. A essa altura dos acontecimentos uma alta no preço dos combustíveis na bomba seria “um tiro no pé” tendo em vista o clamor das ruas. Mas, seria muito pior o aumento inevitável em ano de eleição. Gasolina aumentando usuários vão consumir menos de outros bens, reduzir viagens e haverá redução no preço desses outros bens. A inflação é um fenômeno monetário. http://letras.mus.br/vital-farias/49294/#selecoes/380165/

terça-feira, 20 de agosto de 2013


FUGA DE INVESTIMENTO OFUSCA O PRÉ-SAL – A alta do dólar foi o primeiro resultado do anúncio cauteloso da retirada gradativa do estímulo (“Tsunami de dólares”) pelo do presidente do FED, por enquanto suspenso. O sucesso na exploração do gás de xisto nos EUA combinado com a eliminação dos estímulos traz como consequência a valorização do dólar – como já está ocorrendo – e às dificuldades da Petrobras na importação de gasolina , etanol e diesel. – O anúncio de poços secos no Pré-sal que levou a queda nas ações das empresas “x”, gera desconfiança e fuga de capitais de grandes empresas ao 1º leilão do pré-sal. – A antecipação do 1º leilão do Pré-sal – depois de tanto tempo de discussão – visa apenas o bônus de participação para acudir balanço de pagamento, enquanto os imaginários lucros do futuro distante permanece sob discussões intermináveis no congresso. A imensa base aliada cria dificuldades quanto à distribuição dos royalties – inexistentes no regime de partilha – aprovando a distribuição “agora” entre todos os estados e municípios, ou seja, querem “comer a galinha mesma” antes que os ovos de ouro sejam botados. – Se, o “tsunami de dólares” barateava o combustível importado, imagina o efeito perverso da valorização que encarece o gás, gasolina e etanol importado que a Petrobras vá ter de bancar daqui pra frente. – Depois da 11ª rodada – com atraso de 5 anos – a esperança brasileira agora é o gás, visto como “salvação da lavoura” para a indústria. Mas, não basta ter reserva segundo Adriano Pires. A pesquisa do gás de xisto nos EUA dura mais de 10 anos e só agora aparece os primeiros resultados. Não é nada fácil repetir o sucesso do gás de xisto por aqui. Ainda mais com a vizinha Argentina oferecendo mais vantagens, com campos mais promissores. Apressadamente, os governos seguraram o preço das passagens, com medo das próximas eleições. Os estudantes – certamente – vão ter passe livre e aí, quem paga a conta? – é o “Papai Noel”? É claro que todos têm que pagar a conta, seja o usuário ou o contribuinte. Não existe mais ninguém para pagar.

UM SENTIDO PARA COOPERAÇÃO Durante anos a baixa inflação americana foi decorrência da capacidade da China de exportar produtos mais baratos do que americanos conseguiam produzir. O trabalhador americano é mais eficiente que qualquer outro e não compensa utiliza-lo na função de outro mais barato. Exportar tecnologia traz mais benefício do que a exportação do próprio bem industrial. Bens tecnológicos – que são intangíveis – são poupadores de energia e transporte. Altas tecnologias – constituídas apenas de ideias – são desocupadores da mão de obra. Mas, a difusão em larga escala dos objetos tecnológicos propriamente ditos, os computadores, celulares, Ipad, etc., requerem tal quantidade de mão de obra que os países industrializados não suportam, tanto na quantidade quanto baixa qualificação requerida. Por isso o foco da fabricação dos objetos tecnológicos foi deslocado por iniciativa própria dos países asiáticos, especialmente a China. È interessante notar que o deslocamento do foco não se deu por iniciativa dos países industrializados A cooperação foi iniciativa própria dos países asiáticos ao abrir deliberadamente seu território às empresas tal como se deu na década de 70 para o Brasil, com a transferência de fábricas inteiras, inclusive o processo de linha de montagem. Pelo contrário, a formação de blocos é contrária à cooperação espontânea. Faço questão de frisar: não sou economista, Sou um mero “eletrecista”.

DOLAR EM ALTA COM FIM DOS ESTIMULOS DO FED


POLÍTICA DE AFROUXAMENTO MONETÁRIO Segundo Meireles (folha de domingo, 4), foi um processo de alta liquidez e juros baixos que permitiu ao FED uma política de incentivo ao consumo e ao crédito com inflação sobre controle. Isso, só foi possível graças à capacidade da China de exportar produtos de baixo preço. Mas, foi a grande riqueza gerada pela cooperação com os países asiáticos o responsável pela alta exagerada das ações das empresas multinacionais, especialmente as de internet no fim dos anos 90 que levou os EUA a recessão, – devida a perda patrimonial dos prejudicados na bolsa – e que motivou o afrouxamento da política monetária. A operação teve sucesso, mas o excesso de liquidez fez outros ativos subirem exageradamente no mercado imobiliário. Quando a bolha estourou houve paralização dos mercados de crédito e investidores em geral. Aí, sim tivemos uma crise global. Este afrouxamento só foi possível devido aos elevados défites nas contas externas dos países importadores financiados na maior parte pela poupança Chinesa e de outros países poupadores. Foi uma cooperação perfeita entre consumidores de países produtores de alta tecnologia e os poupadores dos países emergentes que financiavam com lucro a venda de produtos baratos. Mas a cooperação se tornou insustentável por 2 motivos principais: – Países emergentes não poderiam continuar sustentando déficits imensos dos EUA e financiando a gastança Americana sem atrair a “birra” dos emergentes por melhor nas condições de vida. Isso colocou os EUA isolados no foco da reação de terroristas. – A alta do dólar foi o primeiro resultado do anúncio cauteloso da retirada gradativa do estímulo (“Tsunami de dólares”) pelo do presidente do FED, agora reforçado. O sucesso na exploração do gás de xisto nos EUA combinado com a eliminação dos estímulos traz como consequência a valorização do dólar – como já está ocorrendo. Não constituiu surpresa alguma a valorização do Real frente ao Dólar que levou ao consumo de bugigangas importadas. Apesar de esgotados os estímulos permanecem. Agora ocorre a mesma coisa com sinal trocado: sabíamos que mais dia menos dia os dólares acabariam por voltar ao seu local de origem e porto seguro. Só não sabia quando. Desta vez – não mais como consumo de mercadorias baratas – mas como investimento. Viagens ao exterior se tornam mais caras, e brasileiros vão usar o dólar mais caro para comprar imóveis ou investir em empresas americanas. A alta exagerada das ações – principalmente de Internet – teve ganhadores, que foram as empresas multinacionais, mas teve também perdedores devido à perda patrimonial dos que tiveram prejuízos na bolsa, como fartamente documentado. A política de afrouxamento ou “tsunami de dólares” foi o que permitiu ao FED adotar política de Juros baixos e incentivos ao consumo e ao crédito com baixa inflação. Onde foram parar os dólares resultantes do afrouxamento monetário? O principal beneficiário foi a China e, por consequência o Brasil com o “boom das comodities”.

FIM DOS ESTIMULOS DO FED


UM SENTIDO PARA COOPERAÇÃO Durante anos a baixa inflação americana foi decorrência da capacidade da China de exportar produtos mais baratos do que americanos conseguiam produzir. O trabalhador americano é mais eficiente que qualquer outro e não compensa utiliza-lo na função de outro mais barato. Exportar tecnologia traz mais benefício do que a exportação do próprio bem industrial. Bens tecnológicos – que são intangíveis – são poupadores de energia e transporte. Altas tecnologias – constituídas apenas de ideias – são desocupadores da mão de obra. Mas, a difusão em larga escala dos objetos tecnológicos propriamente ditos, os computadores, celulares, Ipad, etc., requerem tal quantidade de mão de obra que os países industrializados não suportam, tanto na quantidade quanto baixa qualificação requerida. Por isso o foco da fabricação dos objetos tecnológicos foi deslocado por iniciativa própria dos países asiáticos, especialmente a China. È interessante notar que o deslocamento do foco não se deu por iniciativa dos países industrializados A cooperação foi iniciativa própria dos países asiáticos ao abrir deliberadamente seu território às empresas tal como se deu na década de 70 para o Brasil, com a transferência de fábricas inteiras, inclusive o processo de linha de montagem. Pelo contrário, a formação de blocos é contrária à cooperação espontânea. Faço questão de frisar: não sou economista, Sou um mero “eletrecista”.