terça-feira, 20 de agosto de 2013


UM SENTIDO PARA COOPERAÇÃO Durante anos a baixa inflação americana foi decorrência da capacidade da China de exportar produtos mais baratos do que americanos conseguiam produzir. O trabalhador americano é mais eficiente que qualquer outro e não compensa utiliza-lo na função de outro mais barato. Exportar tecnologia traz mais benefício do que a exportação do próprio bem industrial. Bens tecnológicos – que são intangíveis – são poupadores de energia e transporte. Altas tecnologias – constituídas apenas de ideias – são desocupadores da mão de obra. Mas, a difusão em larga escala dos objetos tecnológicos propriamente ditos, os computadores, celulares, Ipad, etc., requerem tal quantidade de mão de obra que os países industrializados não suportam, tanto na quantidade quanto baixa qualificação requerida. Por isso o foco da fabricação dos objetos tecnológicos foi deslocado por iniciativa própria dos países asiáticos, especialmente a China. È interessante notar que o deslocamento do foco não se deu por iniciativa dos países industrializados A cooperação foi iniciativa própria dos países asiáticos ao abrir deliberadamente seu território às empresas tal como se deu na década de 70 para o Brasil, com a transferência de fábricas inteiras, inclusive o processo de linha de montagem. Pelo contrário, a formação de blocos é contrária à cooperação espontânea. Faço questão de frisar: não sou economista, Sou um mero “eletrecista”.

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