quarta-feira, 23 de outubro de 2013

LEILÃO DE LIBRA NO PAÍS DE ALICE


LEILAO DE LIBRA NO PAÍS DAS MARAVILHAS Como pode haver vencedores se não há concorrentes? Quais foram os vencidos. Uma paródia de “Alice no País dos espelhos”: Faz lembrar Alice no país dos espelhos de Lews Carol. Quando o palhaço Humpty-dumpty exclama com ar de espanto: “competição boba esta, ao final todos chegaram juntos e quem vai receber os prêmios?” SEM CONCORRENTE NÃO HÁ VENCEDOR O governo sabia – com antecedência – do pequeno interesse das grandes petrolíferas, mas, para manter “a mística do Pré-sal”, decide aumentar a participação da Petrobras para 40% para atrair grandes petrolíferas para um arranjo de consórcio único. Paga mais no presente para receber menos no futuro distante. Se o preço do barri cair abaixo de 100 dólares – como muitos esperam – sempre haverá tempo para correção de rumo Depois de tantos anos sem leilão o adiamento seria visto como um fracasso. A surpresa foi a apresentação da proposta vencedora – apresentado nos últimos segundos – para evitar maiores dissabores: um arranjo pra ninguém botar defeito. Como afirma o palhaço em “Alice no País das maravilhas”: ‘Competição chata essa: todos chegaram juntos, quem vai receber as libras?’

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

ESPIONAGEM É SÓ PPRETEXTO PARA ADIAMENTO


ESPIONAGEM: GRANDE NOVIDADE! Os responsáveis são os próprios funcionários ‘patriotas’ que tem acesso aos dados – constantemente mudando de emprego – caso de engenheiro de alta posição que saiu da Petrobras e foi para empresa ‘X’. Não é proibido levar acervo próprio. Na verdade grandes empresas não gostariam de estar subjugadas à Petrobras, que pode mudar as regras no meio do caminho, fato que já aconteceu com a própria, na Bolívia e Argentina. Presidenta não comparece ao 1º leilão do Pré-sal por receio de manifestações de sindicatos e nacionalistas para adiar o leilão. Aí, só comparecem estatais e chinesas, únicas que tem condições de esperar pelo petróleo futuro. Petróleo e gás – que é bom mesmo – só daqui 8, 10 anos, se tudo correr bem. Resta o “bônus de 15 bilhões, para cobrir rombo do “superávit” primário”. Se é assim, melhor teria sido concessão ou “cessão onerosa”, que rendeu 42,5 bilhões no poço de Lula, pouco promissor.