IMPOSTOS

E ENCARGOS

São 23 impostos e 13 tipos de encargos segundo o instituto Acende brasil. Mas se fosse só isso ainda estava bom: 45% de impostos, 11/2 a média nacional. Tem muito mais escondido por traz de uma pretensão dos nossos planejadores: a aventura de estender o SIN para toda a região amazônica.
Veja bem: 6 centavos/Kwhora é o custo da energia a ser gerada na usina de Teles Pires, pela qual vamos pagar, — pasmem! — 58 centavos na conta de luz da Cemig, por exemplo. Isso não é 45%, mas 10 vezes mais ou 1000%.
Mesmo se considerada a geração, transmissão e distribuição (31%, 8%, 29%), os encargos e impostos ainda seriam elevados: da ordem de 5 vezes ou 500%.

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NÃO É TUDO: AINDA HÁ MAIS...
Perdoe a insistência, mas há muito que dizer ainda sobre “penalização da tarifa”.
Resumindo:
RGR Reserva global de reversão.
RENUCLEAR Regime especial de incentivos a nucleares.
PBL Plano de banda larga
AFRMM Adicional renovação da marinha mercante.
RDE Recuperação da rede elétrica.
PROINFA Plano de Incentivo a fontes alternativas.
------- Salvamento da CELG.
CDE Conta de desenvolvimento energético.


TEM OUTRA COISA...
Ainda há muito mais que ser dito sobre o descompasso entre o custo da energia gerada nas usinas recém licitadas da Amazônia e o preço pago pelo consumidor na tarifa de energia elétrica.
— Linhões que sequer foram licitadas já têm incentivos (RDE, CDE).
— Nucleares que custam 3 vezes mais do que hidroelétricas tambem têm incentivos.
— Até celulares e internet têm incentivos (banda larga).
— Térmicas para manter cheios os reservatórios do SE.
— O que tem a ver com eletricidade o “fundo de marinha mercante”?
— Eólicas que já provaram economicidade por leilões já realizados.
— Usinas de biomassa já provaram ser complementares.
— Usinas de bulbo, sem reservatórios, já estão sendo construídas (Madeira).