terça-feira, 20 de agosto de 2013


FUGA DE INVESTIMENTO OFUSCA O PRÉ-SAL – A alta do dólar foi o primeiro resultado do anúncio cauteloso da retirada gradativa do estímulo (“Tsunami de dólares”) pelo do presidente do FED, por enquanto suspenso. O sucesso na exploração do gás de xisto nos EUA combinado com a eliminação dos estímulos traz como consequência a valorização do dólar – como já está ocorrendo – e às dificuldades da Petrobras na importação de gasolina , etanol e diesel. – O anúncio de poços secos no Pré-sal que levou a queda nas ações das empresas “x”, gera desconfiança e fuga de capitais de grandes empresas ao 1º leilão do pré-sal. – A antecipação do 1º leilão do Pré-sal – depois de tanto tempo de discussão – visa apenas o bônus de participação para acudir balanço de pagamento, enquanto os imaginários lucros do futuro distante permanece sob discussões intermináveis no congresso. A imensa base aliada cria dificuldades quanto à distribuição dos royalties – inexistentes no regime de partilha – aprovando a distribuição “agora” entre todos os estados e municípios, ou seja, querem “comer a galinha mesma” antes que os ovos de ouro sejam botados. – Se, o “tsunami de dólares” barateava o combustível importado, imagina o efeito perverso da valorização que encarece o gás, gasolina e etanol importado que a Petrobras vá ter de bancar daqui pra frente. – Depois da 11ª rodada – com atraso de 5 anos – a esperança brasileira agora é o gás, visto como “salvação da lavoura” para a indústria. Mas, não basta ter reserva segundo Adriano Pires. A pesquisa do gás de xisto nos EUA dura mais de 10 anos e só agora aparece os primeiros resultados. Não é nada fácil repetir o sucesso do gás de xisto por aqui. Ainda mais com a vizinha Argentina oferecendo mais vantagens, com campos mais promissores. Apressadamente, os governos seguraram o preço das passagens, com medo das próximas eleições. Os estudantes – certamente – vão ter passe livre e aí, quem paga a conta? – é o “Papai Noel”? É claro que todos têm que pagar a conta, seja o usuário ou o contribuinte. Não existe mais ninguém para pagar.

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