segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

O RETORNO DO “TSUNAMI DE DÓLARES”


O RETORNO DO “TSUNAMI DE DÓLARES” Tudo conspira para o insucesso do governo neste ano de 2014: –Com a volta do IPI, brasileiros compraram 300 mil carros em janeiro mesmo sabendo do prejuízo de 20% ao sair da montadora. É mais gasto de combustível e mais trânsito nas cidades e estradas. Nessa altura dos acontecimentos uma alta no preço dos combustíveis seria “um tiro no pé” tendo em vista o clamor das ruas. A elevação do preço desagrada o eleitor e pressiona a utilização do transporte público. Se a oferta de dólares realmente for mais restrita a Petrobras terá sérias dificuldades para importar gasolina e etanol – pelo menos momentaneamente – por preço ainda mais caro do que já está fazendo. O subsídio à gasolina importada – que já é um transtorno para a Petrobras – se tornará ainda maior com preços mais elevados da gasolina e etanol devido à redução dos estímulos que a economia dos EUA vai passar – gradualmente – nesse ano de 2014 e seguintes. Não constituiu surpresa alguma a valorização do Real frente ao Dólar que levou ao consumo de bugigangas importadas. Apesar de esgotados os estímulos permanecem. Agora ocorre a mesma coisa com sinal trocado: sabíamos que mais dia menos dia os dólares acabariam por voltar ao seu local de origem e porto seguro. Só não sabia quando. Desta vez – não mais como consumo de mercadorias baratas – mas como investimento. Viagens ao exterior se tornam mais caras, e brasileiros vão usar o dólar mais caro para comprar imóveis ou investir em empresas americanas. A alta do dólar é resultado do anúncio – reiterado – da retirada gradativa do estímulo (“Tsunami de dólares”) pelo do presidente do FED, agora chegando ao fim (outubro). O sucesso na exploração do gás de xisto nos EUA combinado com a eliminação dos estímulos traz como consequência a valorização do dólar – como já está ocorrendo – e às dificuldades da Petrobras na importação de combustíveis, com 22 bilhões de déficit acumulado no ano DE 2013. – O anúncio de poços secos no Pré-sal que levou a queda nas ações das empresas “x”, gerou desconfiança e fuga de capitais de grandes empresas ao 1º leilão do pré-sal. Não constituiu surpresa alguma a valorização do Real frente ao Dólar que levou ao consumo de bugigangas importadas. Apesar de esgotados os estímulos permanecem. Agora ocorre a mesma coisa com sinal trocado: sabíamos que mais dia menos dia os dólares acabariam por voltar ao seu local de origem e porto seguro. Só não sabia quando. Desta vez – não mais como consumo de mercadorias baratas – mas como investimento. Viagens ao exterior se tornam mais caras, e brasileiros vão usar o dólar mais caro para comprar imóveis ou investir em empresas americanas.

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