segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

REPOTENCIAÇÃO DE HIDROELÉTRIAS


A REPOTENCIALIZAÇÃO DAS USINAS DO SUDESTE Citada como “ovo de colombo” no brilhante trabalho de Ivan Dutra talvez tenha outro significado, como o aumento da capacidade instalada quando sistema atingir a fase de predominância de térmicas e não a simples ’manutenção e modernização’. “A expansão de um sistema puramente hidráulico gera um subproduto chamado energia elétrica secundária, ou seja, aquela parcela cuja disponibilidade não se garante 95% do tempo”. Essa energia pode ser entendida como o preço que se paga ao se expandir o sistema através de fontes hídricas. Assim, a disponibilidade crescente de energia secundária acaba viabilizando economicamente a entrada de usinas térmicas. Ela entra no sistema interligado transformando parte dessa energia elétrica secundária em energia garantida, pois complementaria a geração até atingir os 95% de garantia“. Roberto D’Araujo. Agora, é a mudança estrutural para utilização permanente de térmicas na base que afasta hidroelétricas para a ponta, tornando disponíveis grandes quantidades de energia secundária, as quais produzem cada vez menos energia (mais potência em período curto). Assim, os reservatórios permanecem como uma reserva estratégica para ocasiões de extrema urgência.

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