segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

NOVA EXPRESSÃO: INFLAÇÃO DE OFERTA


Para o bem da didática, permitam cunhar – de propósito – uma expressão nova: “inflação de oferta”. Ambos não constituem caso de inflação propriamente. Mas há uma diferença entre eles. O efeito da chamada “inflação de demanda” sobre os preços de todos os produtos é o mesmo da “inflação de oferta” só que com sinal invertido: No primeiro caso, diminui a procura por outros bens por falta de moeda, cujos preços baixam naturalmente e o equilíbrio é restabelecido. O segundo caso é mais delicado por haver excesso de oferta causado tanto por superprodução quanto por ganhos de produtividade. No segundo caso sobra moeda para consumir com outros produtos básicos, cuja procura não pode ser atendida prontamente porque requer investimento antecipado, assim, os preços desses bens sobem de forma concomitante. Inflação de oferta por superprodução ou por ganhos de produtividade são mais traumáticos pela perda definitiva de profissões, difíceis de serem realocadas: artesões, tecelões, ascensoristas, etc. As novas tecnologias desocupam mão de obra. Exemplo: superprodução do café na década de 30, telecomunicações e computadores na década de 70. SUPERPRODUÇÃO PRODUZ INFLAÇÃO DE DEMANDA

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