sábado, 30 de abril de 2011

O ELEFANTE BRANCO

ÁLCOOL COMO COMBUSTÍVEL

O Álcool foi um bom substituto da gasolina enquanto o país não produzia petróleo. Hoje, a produção de etanol vem perdendo a concorrência para outros combustíveis, especialmente o anidro, mais caro do que a gasolina.
Estados Unidos produz etanol de milho em condições precárias, graças a generosos subsídios. Mas, é uma um tipo de agroindústria tão ou mais arcaica do que a brasileira, que só um país altamente capitalizado consegue suportar. Lá, também fazem “besteiras”. Não é uma particularidade exclusiva dos brasileiros.
Entretanto, não faz sentido desmontar uma indústria arcaica que custou tanto imposto ao contribuinte brasileiro. Permanece como reserva estratégica dos “engenhos de cana de açúcar”. Ou, na melhor das hipóteses, sua tecnologia pode ser exportada para países mais pobres da áfrica. A América Latina já passou por isso e todo mundo conhece o resultado: veja Cuba.

O ELEFANTE BRANCO

A usina de açúcar pertence à mesma categoria de usinas nucleares, hidroelétricas, eólicas, usinas de biomassa, etc. nas quais o combustível é barato ou quase gratuito. Pouco intensivas em mão de obra, todas têm baixo custo operacional.
-- Nucleares utilizam quilos de urânio enriquecido, praticamente inesgotável
-- Nas grandes hidroelétricas e eólicas, água e vento são gratuitos
-- Bagaço de cana tem as próprias usinas como único mercado. É um péssimo combustível que torna lenta a extração de água. Um mal necessário, tanto quanto a água contida na cana, mas que são inevitáveis pela própria natureza do processo.
Mas, requerem grande capital para a sua construção, sobre o qual incide juros que constituem a maior parcela do custo final.

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