sábado, 30 de abril de 2011

GÁS; O “PRESENTE” DO FUTURO.

Gás como subproduto
A alternativa promissora está mais no presente do gás natural e das fontes renováveis exóticas do que na produção de petróleo propriamente dito e das grandes hidroelétricas.
Grandes descobertas nos últimos dez anos tornaram o gás natural a alternativa mais promissora de energia para os próximos 40 anos devido a sua abundância e ao custo próximo de zero. Libera menos CO² do que carvão, gasolina (diesel) e até menos do que o etanol em que pese o sucesso do Proálcool.
Encontrado de forma dispersa (descentralizada), custa menos e é mais seguro transportar gas (energia potencial) do que energia elétrica.
Em calor de processo custa metade da eletricidade gasta em chuveiros mesmo incluindo custo de capital. E para acionamento de veículos é mais barato devido o alto preço da tarifa de energia elétrico: um feudo do governo.
É um subproduto da exploração de petróleo em área já licitada: terrestre e fora do Pré-sal.

ÁLCOOL: O FUTURO DO PRETÉRITO.
Mas, se é inevitável que o Brasil produza petróleo na próxima década, isto representa uma grande oportunidade para o país porque é o tipo de fonte primária em cuja utilização ocorrem os maiores desperdícios e onde uma política de economia no uso final tem as melhores chances de sucesso pela sua diversidade de alternativas. O Brasil já tem um sistema elétrico bastante otimizado. Todas as demais alternativas envolvem emprego de capital.
O que se pretende para um país em desenvolvimento, com escassez de recursos de capital?
-- Investir preciosos recursos em empreendimentos de grande porte da Amazônia ou utilizar gás em termoelétricas mais baratas?
O mesmo acontece com as usinas de álcool e açúcar. Não se pode prever até quando o açúcar e outras comodities continuarão em alta. Mas uma coisa é certa: chineses e indianos tem preferência pelos alimentos, uma necessidade mais vital do que o álcool para consumo de automóveis

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