segunda-feira, 25 de abril de 2011

veículos e instalações

CUSTO DE CAPITAL
O transporte de 60% da água contida na cana é inevitável pela sua própria natureza, bem como de 30% do próprio bagaço, separado do caldo depois da moagem da cana.

Mas nada impede que extração da água contida no caldo – também inevitável -- seja acelerada pelo emprego de combustível mais eficiente.
Mas, em que pese o grande volume de água contido no caldo da cana, o processo de extração em si custa pouco em termos de combustível, porque utiliza como insumo o bagaço úmido de valor desprezível. O gasto de combustível, neste caso, é pequeno.

O bagaço é apenas um mal necessário. Nem oleiros o utilizam, mesmo que cedido gratuitamente a título de limpeza do terreno. Sua queima poderia ser substituída pela queima de combustível mais eficiente, ficando reservada sua utilização para outros fins mais úteis.

Se fosse utilizado um combustível de maior poder calorífico, como o gás, ou o álcool de sua própria fabricação, isto refletiria de modo positivo no custo final, permitindo instalações de menor porte, sobre as quais a incidência de juros é menor, especialmente no período ocioso da entressafra.

TRANSPORTE TERCEIRIZADO

No que concerne ao transporte de grandes volumes, poderiam ser utilizados caminhões a gás, ou o álcool, de maior consumo, mas, em contrapartida, de menor custo de capital.
Mesmo utilizando diesel subsidiado – caso da maioria da usinas -- caminhões próprios também permanecem ociosos na entressafra, incorrendo juros sobre o capital empatado.

Conquanto o custo de transportar cana em estado bruto seja 10 vezes maior do que o de transportar grãos, a incidência do custo do transporte do álcool contido na cana não chegaria a 10% do preço do álcool posto na usina.
De qualquer forma, este problema já foi resolvido com o transporte terceirizado.

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