sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

6. Medo da crise na China


Com taxas oficiais de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) superiores a 6%, parece estranho falar de crise na China. Mas muitos analistas e investidores temem que, por trás desses números oficiais, se esconda uma realidade bem pior. A queda das ações nas bolsas chinesas é um indício de que o milagre econômico chinês possa estar próximo do fim. Tais perspectivas causam muito nervosismo nos mercados, pois a economia chinesa fomentou em grande parte o boom dos recursos naturais na África, América Latina e Austrália. Nos últimos dez anos, a China aumentou seu consumo de petróleo de 7 para 11 milhões de barris por dia – o equivalente à América Latina e a África subsaariana em conjunto. Angola e o Sudão, por exemplo, vendem uma grande parte do seu petróleo à China. Não é de estranhar que todos os indícios de uma crise na China exerçam uma enorme pressão negativa no mercado petroleiro.

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