Não se trata mais de um sistema complementado por um punhado de hidroelétricas antigas a vapor, mas de um sistema hidrotérmico com forte presença de térmicas.
Para que continuem existindo essas antigas térmicas a vapor de baixo rendimento precisam ser melhoradas para que continuem funcionando com maior rendimento do conjunto. Para tanto, basta que sejam acopladas à térmicas a gás de alto rendimento e que – acima de tudo – aproveite todo o calor dos gases para finalidades térmicas.
O mesmo se pode dizer das novas térmicas a gás. Precisam estar combinadas à indústria que aproveite a energia dos gases de escape: cimenteiras, fábricas de papel e celulose, indústria cerâmica, etc. e não apenas queimar o combustível gás em “calor de processo”.
Em regime normal, hidroelétricas só poderiam produzir 40 MWm (67% de 60 MWm) da energia e não 54 MWm (90% de 60MWmedios). Há aqui um excesso de 14MWmédios (54000 – 40000) gerados por hidroelelétricas ( ou 23% a mais). Sinal de que hidroelétricas funcionaram com vazões maiores do que sua vazão regularizada em 2012 por tempo prolongado.
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