sexta-feira, 13 de maio de 2011

NÉO-COLONIALISMO

BRASILEIRO
Os candidatos na eleição do Peru, o esquerdista “Anta, O Mala, o presidento”, e a direitista “Fugimóri, a presidenta” terão discurso semelhante. O Mala vai rever licenças ambientais da usina Inambari, tocada pela Eletrobrás. Keiko vai brigar com a Votorantin pelo aproveitamento dos resíduos de exploração do Zinco: o “Índio metálico”, elemento pouco conhecido usado em telas de LCD.
Anta já está sendo assessorado por dois marketeiros da campanha da nossa “presidenta” que quer agora internacionalizar estatais: Eletrobrás e “Correios & Telégrafos”; BNDES ajudando a turbinar empresas do governo.
No final da campanha entra em cena a figura mítica do nosso EX, explicando, com seu inegável poder de comunicação com as massas, como se faz para ganhar eleições:
“Não é bem assim, companheiros indígenas. Ninguém vai explorar os simpáticos índios e índias peruanos, nada não: podem tirar o “seu chapéu” para o companheiro Mala que é gente fina. Depois de ganha eleição, vamos mudar as coisas pra que tudo permaneça como está, do mesmo jeito que aconteceu no Brasil com o Pré-sal e Belo Monte (referência a Tancredi da obra “Leopardo”, de Tomaso de Lampeduza). Nós somos bonzinhos, o que vamos fazer é substituir o imperialismo americano por um imperialismo mais humano. Depois nós devolvemos tudo como fizemos com o companheiro Evo, com o companheiro Rafael Correa e com o companheiro bispo.

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