Estamos diante de outro verão atípico imprevisível, como mostra claramente a atitude do ONS ao acionar térmicas o ano todo de 2014 de forma permanente.
“Agora – depois de quase 4 meses de térmicas funcionando plenamente – os reservatórios continuam esvaziando até atingir o nível mínimo, que é quando deveriam estar iniciando. Mesmo com a permanência de térmicas ligadas pelo ano todo não há mais tempo para enchimento neste verão que está terminando. Chegaremos ao próximo verão com os reservatórios quase vazios. O acionamento de térmicas pode se tornar permanente diante da carência de locais para novos reservatórios”.
Pode muito bem estar ocorrendo um fenômeno climático semelhante ao ocorrido em 1953/56 – Período Crítico – que serviu de base para o projeto do SIN, agravado agora com as mudanças climáticas.
Com ajuda dos empresários – que já estão motivados – a complementação poderia ocorrer mais facilmente, sem o recurso de novas licitações. Os dispêndios públicos com térmicas de complementação poderiam ser menores quando compartilhados com as empresas.
Não se trata apenas da questão de custo: A presidente persegue a modicidade – um objetivo desejável – com o sacrifício da segurança.
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