No congresso políticos gagás que já perderam o contato com a vida moderna fingem-se de indignados com os “atentados à soberania”, mas ninguém lhes dá ouvidos. Acabam por se render ao poder central que governa por decreto e medidas provisórias – uma herança da ditadura – que a constituinte cidadã manteve intacta.
Nestes tempos de populismo, políticos de mais de 60 anos correm o sério risco de extinção. Por isso aderem como “cracas” ao casco grande navio.
Vide vice-governador ubíquo da oposição e – ao mesmo tempo ministro da situação. Isto é o populismo da base de sustentação do governo de coalisão: uma fauna exótica de políticos das mais diversas origens, religiões e ideologias, do centro, da direita e esquerda – cada qual com sua quota nos ministérios e secretarias – todos sob o comando da presidente que reina soberana por decretos e medidas provisórias.
“Sete anos de pastor Jacob servia
Labão, pai de Raquel, serrana bela;
Mas não servia ao pai, servia a ela,
E a ela só por prémio pretendia”.
Partilha é um regime criado pelo Gabrieli para manter coesos velhos nacionalistas. Deu certo como estratégia de marketing. Espionagem é um factoide usado como pretexto – para entreter velhinhos – para adiar leilão. Vale como experiência apenas.
Daí leva dez anos para produzir petróleo, já que a Petrobras não tem condições de bancar a exploração e os riscos.
Se já não ha interessados para Libra, quem vai interessar por outros menos promissores. De onde virá o gás para suprir termelétricas?
E a gasolina para abastecer a frota que não para de crescer?
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