Sem concorrente não há vencedor.
O governo sabia – com antecedência – do pequeno interesse das grandes petrolíferas, mas, para manter “a mística do Pré-sal”, decide aumentar a participação da Petrobras para 40% para atrair grandes petrolíferas para um arranjo de consórcio único. Paga mais no presente para receber menos no futuro distante.
Se o preço do barril cair abaixo de 100 dólares – como muitos esperam – sempre haverá tempo para correção de rumo. Depois de tantos anos sem leilão o adiamento seria visto como um fracasso. A surpresa foi a apresentação da proposta vencedora – apresentado nos últimos segundos – para evitar maiores dissabores: um arranjo pra ninguém botar defeito.
Como afirma o palhaço em “Alice no País das maravilhas”:
‘Competição chata essa: todos chegaram juntos, quem vai receber as libras?’
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